sexta-feira, 14 de setembro de 2007

FALEMOS DE COISAS SÉRIAS:

Para quando um jantar?

sábado, 8 de setembro de 2007

Onde nunca acabei...



"Do nada faço tudo", dizias tu

Quando do tudo surgia o nada.

Do pouco crias um traço rasgado

Ostentavas com doce admiração.


Do que rasgava o momento

Criavas o som de um movimento

E na pena leve de memórias

Escrevias sobre o filho bastardo

Das Histórias.


Do tudo, faço nada, Oscilavas

Quando o nada era para mim tudo.

Do pouco saciava a minha sede, Gritavas

Onde poderia eu beber o grito mudo?


Do que rasgava o momento

Criava o gemido de um sentimento

E na pena carregada de memórias

Escrevia o meu filho, companheiro lindo

Das Histórias.


Do tudo não faziamos o nada,

Mas antes do nada o faziamos ainda mais.

Que mal tem?

Quero começar onde nunca acabei.


Carlos Silva