domingo, 29 de abril de 2007

quarta-feira, 25 de abril de 2007

segunda-feira, 23 de abril de 2007

domingo, 22 de abril de 2007

O nada e o tempo.

O tempo é tão curto para sonhar.. Daqueles sonhos ininterruptos, que se alimentam dos despertares diários de inconsciência salutar.
A sua curta existência dota cada pequeno movimento do ponteiro, de um impacto derradeiro, cuja melodia dita o desenho, o traço uniforme da nossa face, e também a pintura do nosso coração.


Tantas palavras que já foram manifestadas, num exercício de partilha consciente, mas fugaz, porque cada vez mais as palavras voam ao sabor de memórias, de invocações, que antes interessam ser recuperadas, do que presentemente vivenciadas.



Tantos olhares fugazes que se perderam numa inconstância vestida da pressa de não querermos ser nós, e despidas do infortúnio de querermos recordar o que um dia pensámos ser.



E esse maldito tempo, outrora nosso inimigo público número um, torna-se apenas o mártir de uma velha e gigantesca questão, que nos assombra o espírito. Para que inventamos o tempo se nele não encontramos a compatibilidade de sermos?



A árvore que nos alimenta fervorosamente da vida eterna, os dias incessantes de trabalho em prol de um material que nos forneça alimentação, respeito, dignidade, amor e carinho.


O mundo vestido de cores que nós queremos ver quando ele está a dormir, e cores que compramos para ele, quando este decidiu despir-se de preconceitos. Às vezes compomos uma canção, só para ele. Mas esta canção, um dia desejada, perdeu-se no temporal de dissertações e falta de tempo. E quando acabada, de um timbre que reencontramos, e que amamos. Está vazia. Os seus acordes são apenas recordações, de um dia em que o mundo amava a nossa música.


Ele ainda a ama, sim... Mas ouve-a com respeito. Com menos fulgor, e mais admiração. Nós queríamos que ela fosse ouvida com carinho, que fosse sedutora, atraente, viva, jovial, universal, completa, magnífica, surpreendente.. Ele respeita-a...



Esse respeito é sinal da longevidade da nossa memória. A história tem já muitos capítulos.



O tempo é tão curto para sonhar. Para imaginar um desenho, ou recriar um sorriso.. Para compor uma canção, para dizermos o que somos. Para resgatarmos um beijo de quem amamos, para declamarmos esse amor. Para sermos quem temos medo de ser, sem querermos ser quem não temos medo, porque seremos sempre.



É tão rápido, que nos faz perder o fôlego. Que nos faz termos amigos imaginários, desfilar numa espiral de destruição opressora, agarrados a uma imagem que desenhámos, mas que no espelho apenas nos fala de solidão.



É tão rápido que abrimos a porta de casa e a fechamos, olhando para a cozinha, para a sala, para o quarto. E dormimos. Amanhã será novo dia para a abrimos... e a voltar a fechar.



Será assim sempre o historial, também, do nosso coração? Se bem que com outra fechadura, uma indestronável. Forte como o aço, poderosa como a voz do dinheiro, e radiante como um arco íris construído das cores de outros.



Há muito tempo que o tempo me diz que me pode corromper. Diz-mo de maneira suave, como indiciando a possibilidade de se tornar meu amigo.



E eu olho para ele, sorrio, ele diz-me para eu não o ver nunca como inimigo. Precisa de mim, como eu preciso dele.


Eu digo-lhe, para que é precisas de mim?


Para um dia, como alguns, me fazeres sentir orgulhoso, único, magnífico.


Como, digo-lhe eu?


Ele não me respondeu...



Mas hoje vi o mar, sentei-me, vivi um bocadinho... Participei em conjunto, actuei com pessoas, reencontrei velhos caminhos, descobri novos sentidos. Amei como se ama sem obsessão.


E ontem foi assim também...


E do "nada" faço tudo, porque em tudo o que o nada parece, resulta a totalidade do sentido, do ser. O nada é a ausência de tempo perante o que verdadeiramente somos, quando feito com objectivo, com dignidade, com consciência social e cultural.



Não preciso de abrir e fechar a porta muitas vezes. Preciso de me abrir para o nada de vez em quando, para quando fechar a porta, essa nada não me engolir. Porque o nada pode ser, ou não, vazio.



Quero ser sempre menino, porque os meninos podem também eles, ter um adulto dentro deles.


Um menino pobre e rico, preto e branco, amarelo ou roxo. Um menino que ama, mas também desama. Tem por isso defeitos. Mas um menino que sentirá sempre o mar daquela maneira, assim como o amor. Esse menino já não vive no colo da sua mãe. Já tem uma casa.



Mas continua a gostar da sua bola de futebol.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

sábado, 14 de abril de 2007

quarta-feira, 11 de abril de 2007

terça-feira, 10 de abril de 2007

pro k lhe deu

Já nao me lembro com kem falei sobre isto...
Mas ja ca canta para os curiosos...

Kiss

http://www.youtube.com/watch?v=V3oaxZFh77s

xiça possas

Dass....

Já viram bem o k uma guitarra consegue fazer??.....

Xiça Possas....

Grande letra grande som


Read My Mind
The Killers
On the corner of main street
Just tryin' to keep it in line
You say you wanna move on and
You say i'm falling behind

Can you read my mind?
Can you read my mind?

I never really gave up on
Breakin' out of this two-star town
I got the green lightI got a little fight
I'm gonna turn this thing around

Can you read my mind?
Can you read my mind?

The good old days
The honest man
The restless heart
A promised land
A subtle kiss
That no one sees
A broken wrist
The big trapeize

Oh well i don't mind
You don't mind
Coz i don't shine
If you don't shine
Before you go

Can you read my mind?
It`s funny how it just break down
Waitin' on some sign
I pull up to the front of your driveway
With magic soakin' my spine

Can you read my mind?
Can you read my mind?


The teenage queen
The loaded gun
The drop dead dream
The Chosen One
A southern drawl
A world unseen
A city wall
And a trampoline
Oh well i don't mind
If you don't mind
Cause I don't shine
If you don't shine
Before you go
Tell me what you find
When you read my mind
Slippin in my faith
Until i fall
He never returned that call
Woman, open the door
Don't let it stay
I wanna breathe that fire again

She said
I don't mind
If you don't mind
Coz i don't shine
If you don't shine
Put your back on me
Put your back on me
Put your back on me

(ooooooo)

The stars are blazing
Like rebel diamonds
Cut out of the sun
When you read my mind

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Até q n toca mal:)

Aki vai algo curioso



Procurem + e ouçam o CD. ;)
Abraço

O amor humano

Amar é dar-se; é encontrar a própria felicidade em fazer um outro feliz; o verdadeiro amor baseia-se no esquecimento de si. Mas implica uma contradição porque, ao mesmo tempo, ama-se porque se encontra a própria felicidade no outro; é pois uma tendência natural fazer do outro o instrumento da própria felicidade. O amor oscila do próprio para o outro.
No ponto de partida do amor humano, o amor de si mesmo, a procura da felicidade, ocupa inevitavelmente o primeiro lugar. Ninguém se casa por espírito de sacrifício e, se alguma alma generosa pensa fazê-lo, é preciso desviá-la dessa ideia. Sucede de vez em quando que um rapaz - ou mais frequentemente uma rapariga - amado por alguém a quem não ama, comovido por este amar, aterrorizado com o pensamento de poder despedaçar uma vida com uma recusa, aceita o casamento. A única coisa que com isso consegue é, por via de regra, despedaçar duas vidas em vez de uma, porque uma condição da felicidade conjugal é que cada um dos esposos faça o outro feliz.
O homem novo, no limiar da vida, quer realizar a sua vida e isso leva-o a procurar uma companheira. A rapariga sonha com um companheiro. É natural, legitimo e são que pensem em si mesmos neste momento, e que o outro lhes apareça como aquilo que para eles representa. Mas a purificação deste amor natural, nitidamente egocêntrico, está em que, muito em breve, logo que o amor se assegura da reciprocidade, ultrapassa a simples procura da felicidade pessoal, sentindo-se aquele que ama feliz em fazer a felicidade do outro, pensando nessa felicidade e experimentando o assombro feliz e o enternecimento das almas puras ao ver que constitui toda a felicidade de um outro ser humano. O desejo de tornar o outro feliz, o reconhecimento pela felicidade recebida tomam então lugar a par ou, mais exactamente, no íntimo do desejo de felicidade pessoal. No entanto continua a ser próprio da natureza do amor humano desejar que o ser amado seja feliz por nós; queremo-lo feliz, mas não suportaríamos que devesse a sua felicidade a outra pessoa; desejamos realizar nós próprios a sua felicidade porque o amamos e porque é esse um dos elementos do amor. O ser amado é tudo para nós, e pretendemos ser tudo para ele; a sua felicidade entra nesse todo, a par do que é próprio de si mesmo. O amor humano é uma associação de dois seres e de duas felicidades; está na sua natureza não mais fazer distinções.
Encontra-se de vez em quando - e romances célebres analisaram este caso - um homem que se sacrifica à mulher que ama, ao ver que está mais feliz com outro. É um caso anormal, que nos deixa uma impressão doentia e que, em todo o caso, só é compatível com o despedaçar do coração do que se dispõe ao sacrifício. O amor humano, o amor que conduz ao matrimónio, tende à união, isto é, tende a uma felicidade em que sejam dois, dois felizes. Não está feito para a felicidade de um só em prejuízo de um outro.

(Jacques Leclercq)

sábado, 7 de abril de 2007

Outra guitarrada

Um Toninho "wanabe", com um estúdio "wanabe" também


Não tens hipótese, rapazola!







:)

Ainda o Verão que aí vem...

E os bailes! Porque um Verão sem bailes perde completamente a chama..


Lembrei-me do tempo em que o meu avô fazia uns trocos nos bailes


E encontrei umas imagens...


E por falar em Verão

e em bronze ( da praia, veja-se ), deixo-vos aqui uns amigos meus a tocarem umas violas...






:D

Viva o Verão ( que aí vem ) !

Ando novamente viciado nesta música







O que é sinal, sem dúvida, que os dias maiores, com sol, com praia... estão quase a chegar!



:)

quinta-feira, 5 de abril de 2007

A minha primeira aula de Yoga..

Yoga é fixe !!

The Fountain ( Trailer )

Música da banda sonora do filme "The Fountain"

Se puderem, vejam este filme. É simplesmente imperdível.


Deixo-vos aqui uma faixa da banda sonora do filme, que é, também ela, magnífica.