terça-feira, 30 de janeiro de 2007

desculpem mas isto é plágio...dass

Estes textos são da senhora doutora Maria Ferrand...

Quando transcrevi estas palavras deveria ter referido isso mm...
estes textos são dela...

Desculpe senhora professora...*** :)

E assim sabemos pq conseguimos escrever neste blog...

A história das tecnologias de escrita, na sua íntima relação com as tecnologias agrícolas: as primeiras inscrições de sinais, em tábuas de argila mole, replicavam a acção do lavrador enquanto sulcava a terra com a sua enxada; na Grécia antiga, muito mais tarde, fixar-se-ia a linearidade da escrita observando o movimento dos bois puxando o arado; até a página, que nos é tão familiar, deriva do termo pagus, que significa "campo do Lavrador" (Lévy, 1990).

viagens anuais...de parvos

É pra saberem que ainda inscriçoes pra esta viagem...quem for realmente parvo pode inscrever-se...


Um belíssimo filme, dos melhores que vi até hoje.


Pelo seu equilíbrio, pela analogia que tão simples e eficazmente estabelece. E pela mensagem, simples mas irresistível, que na diferença não reside a pequenez, ou inferioridade.



Se puderem não percam , o diferente, mas apaixonante, "Happy Feet"



amigos... eu tenho um amigo... que ainda nao ta recenciado... é crime ou estupidez?

nao sou eu...lol
dass
sou eu...e agora?

pssst...

ola ppl
do meu bairro...
ca tou eu pra vos dizer...
ola ppl do meu bairro...

Battle of The Bands

ROCK ON minha gente!!!!

Rock On!

domingo, 28 de janeiro de 2007

nao tem titulo

As vezes a vida prega-nos estas coisas... Mostra-se algo que não se é. Espero que não o vejam como uma desilusão, e que compreendam... Não vos vou pedir desculpa nem que sintam pena. Não são coisas justas. Voces tambem são pessoas. Ando cá para vos dar e para vos beber. Eu volto... E vou ver quem é que anda ai ainda pra mim. :)

Beijos

sábado, 27 de janeiro de 2007

Riso de Criança

Era tão bom se, pelo menos, uma vez em cada dia que passasse, surgisse um sorriso, uma gargalhada assim...



Se os putos fossem todos assim, toda a gente queria ter um! :)




quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Um pequeno momento para relaxar...

Porque a vida também é feita de momentos de prazer, de deleite e de sedução, aqui fica uma musiquinha a apelar ao momento íntimo hum? :)


Não só mas também, porque a música é muito boa onda. Mas que faz lembrar uma certa coisa, isso faz!


:)









Carlos Silva

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Observações.

Gosto da forma suave como tu passas as mãos pela cara. Como fazes perguntas e como mexes nas tuas mãos.
De um a vinte, passo pelo sete o nove o onze o treze, às vezes o catorze e o dezassete, para final o dezanove.
Daí, depois, só o 21.
Às vezes gosto de aldrabar o caminho natural do delírio. Provoco-o. Por prazeres. Quando se mistura o fumo numa ideia e subitamente não se vê. Se possivel, já se esqueçeu.
Ela tem uma vaquinha na secretária onde está o computador. Provavelmente estará a fumar um cigarro. Já pensou num café.
Um número que não conheço. Uma personagem que também não. E não, em redundância, não interessa.
A outra tem uns lábios lindos. Do sangue. Do vermelho. Se sorrir seduz. Tiro-lhe um retrato com o pensamento enquanto derivo na lembrança. Passaram-se dias. Nem o verde nem as outras cores do jogo.

A minha vida em 5 minutos ( será? ) ao som de Paco de Lucia

Acordei hoje. Graças a Deus. Hoje e todos os dias tenho acordado. Umas vezes melhor, outras vezes pior. Olhei para o relógio. Ando a dormir que nem um animal. Embora hajam animais que dormem pouco. Adiante.


O filme não anda a correr bem. Fico preso num desapontamento que me tem alimentado ao longo das semanas. Penso novamente. Não, não há-de ser mais uma vez a mesma história. Não vai ser não senhor. Agarro em tudo o que tenho de positivo dentro de mim, analiso, e estabeleço metas. Lá fora está sol, mas um sol traiçoeiro. Daqueles sóis que parecem mostrar-se apenas para deleite imediato. Depois vão embora, para outras paragens. Situação que me parece aliás, habitual. Em tantas coisas na vida, é assim.



Agarro na ideia do filme novamente. Vou tomar medidas drásticas, penso eu, inflamado em desapontamento e irreverência. É isso, já sei o caminho a seguir. Ainda por cima, vou ler o jornal, e o Ricardo Rocha vai para Inglaterra. Está boa. Um dos melhores defesas é vendido como se fosse um papo-seco. Uma salva de palmas.



Tenho reunião da Associação, é verdade! Preparo algumas coisas, e lembro-me outra e outra vez do Projecto de Investigação que permanece parado no galope extasiante do tempo. Os textos a analisar acumulam-se no quarto. Parecem manuscritos de uma história que ninguém quer ler, embora cause curiosidade. Rio com a metáfora. Encontro semelhanças com o argumento do filme.



Outra vez o filme, outra vez a irreverência a alimentar o meu peito. Penso em reestruturar tudo, em limpar qualquer pedaço antagónico de contestação que se segrega ao projecto. Contestação, incompreensão, estagnação. É preciso actuar e depressa. Antes que seja tarde de mais.



A Rita vai fazer anos. A Ana também. Novamente um sorriso invade-me o rosto. Penso numa fragrância em especial. É capaz de ser engraçado, diferente. Pode ser que aproxime, que reviva velhas memórias e respirares.



Aliás, preciso de respirar. Preciso que respirem lado a lado comigo. Preciso que me digam se as cores que eu escolhi são as correctas. Preciso que me mostrem cores de vez em quando. Que falem comigo sobre isto e aquilo. Que não seja eu sempre a falar das mesmas coisas, em horas diferentes, mas com posturas semelhantes. Preciso de me sentir capaz com a capacidade manifestada pelos outros. Preciso de ver através dos olhos dos outros, cuja visão necessito para conseguir alcançar os tons do horizonte.




Ligo a televisão. Nada de jeito. Já não vejo televisão, assim ver ver, à tanto tempo. Mas não sinto falta. Quer dizer, apenas daquela cerimónia, daquele prazer de me sentar, e esperar pelo programa desejado. Não tenho tempo para me sentar e esperar. Não que eu faça muito, mas penso. Penso no tanto que existe por fazer, e eu sentado. Não pode ser. Levanta-te. Levanta-te.



Preciso de enviar um mail. Se calhar é melhor. Espera, já agora aproveito que estou na net e leio os jornais. É mais rápido e fica mais barato. Ver os mails. Se calhar não há reunião da Associação. Pergunto-me porquê. Era preferível ser hoje.



Pesquiso sobre o projecto de Investigação. Sobre Cinema. Sobre Animação. Saco um álbum de Chillout. Penso, verifico o blog do filme. Vejo o mail da escola, depois o gmail. Tenho um novo contacto no HI5. Que bom. Que bom, embora não conheça a pessoa de lado nenhum. Talvez possa vir a conhecer.



Tenho que me matricular. É engraçado. Fico a saber que para me matricular tenho que pedir aos professores que me chumbem. Antagonismo atroz. Já é preciso pedirmos para nos chumbarem. A vida às vezes, é no mínimo, engraçada. Lá terei que ir à escola, ajoelhar-me por um chumbo na pauta para me poder matricular.


Não sei ainda quem será o meu orientador de projecto. O anterior não percebia o que eu queria dizer. A culpa não é dele, a culpa é de quem o colocou naquela posição. Guardo boas recordações dele, apesar das nossas melhores conversas se terem focado na juventude e nos copos.



Tento respirar um bocadinho. Vá, um bocadinho que seja. Para o próximo fim de semana é festa de anos. O filme vai ser prejudicado novamente. Tenho que tomar medidas drásticas. Mas não quero. Mas tenho que tomar. Mas então? Onde é que anda o ponta de lança matador do Benfica? Não há nada acerca disso nas notícias.



Vou. Acho que vou tomar medidas drásticas.





Carlos Silva

Algures em Janeiro

Num recanto sentado a contar palavras ditas sobre qualquer assunto. O aviso da encomenda encontrei-o no correio à uma semana. Ela ainda não chegou. Tu. Também não. Desespero e telefono para um número ao calhas encontrado na lista telefónica. Do outro lado, não me atendem. Ligo para o 118 e desligo porque me lembro que há coisas com as quais não devo brincar.
Vou para a rua e gostava que chovesse ou nevasse. O frio vestido de branco. Uma longa metragem marcada de pegadas incógnitas.
Assim não sendo cumprido o meu desejo, bem agasalhado, levo os phones aos ouvidos, danço pela rua. Caminho depressa. Os terminais nervosos. E as pessoas. O fumo e os carros. Começo o jogo. Do vazio; a alienação. Um plano geral, longo, sem cortes, sem planeamento.
A sorte pode correr bem num momento qualquer.
Depois.
Amanhã. Hoje volto a casa e hei-de questionar uma e outra palavra e o decorrer das histórias.


Pedro Clérigo

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Anseios

Anseios...


Uma palavra que poderá respirar tanto, mas produzir tão pouco. Aquela palavra que nos abraça, ora suave e resplandecente, ora languidamente atroz. Esse abraço será sempre o testemunho das cores da nossa alma, da imensa paleta de cores que nos consome dia após dia. A selecção criteriosa destas , o cuidado entre uma conjugação de tons, por vezes tatua a nossa face. O nosso mundo.


É o processo de nos conseguirmos ler. Através da alma, de um coração que deseja o infinito escondido para lá do horizonte. Essas cores por vezes parecem-nos tão diminutas. Ou mesmo baças, desfocadas...


Anseio de correr por entre o mundo e abraçá-lo como tal. Este mundo que é nosso, mas nosso como realidade e como pintura. Onde podemos marcar uma página, com as nossas mãos, e lê-la com amor. Como autores, como artesãos de um caminho partilhado, que será sempre de todos e para todos. O caminho deambulante de memórias, numa jornada incessante de tristeza e de felicidade.


Esta dualidade, esta dicotomia que mormente se instala numa fragrância diária, é o resultado de mil pensamentos, e de outras tantas acções e jornadas. É o produto de um crescimento e desenvolvimento interior e metafísico, perante o meio ambiente cultural e geopolítico. É o que somos, e para o que somos, num exercício de querer e saber ser.


Não podemos ser sempre felizes, ou estar sempre inundados num sofrimento lânguido. O equilíbrio vivencial atinge-se quando na tristeza reconhecemos o odor rejuvenescedor de entoações, e quando na felicidade procurámos nunca estar sozinhos. A balança equilibrada resulta no conhecimento que a vida se abre perante a fidelidade de suspiros e memórias, perante o amor que trará sempre sensações antagónicas.


No museu de sensações, de respirares, de momentos marcantes, lacrados de lágrimas e de sorrisos, identificámos percursos, vozes, corações, faces. Identificamos a vida, com todas as suas repercussões e capítulos particulares.



Este espaço será a continuação desse museu, o seu ainda maior enriquecimento.



Todos temos oportunidade de agarrar nas nossas cores, nos nossos anseios, deixando-os fluir, livremente, neste manuscrito partilhado de sensações, de opinião, de vida.




Carlos Silva