quinta-feira, 17 de maio de 2007

Shitdisco

Bem pensado!!

domingo, 13 de maio de 2007

Human Beat Box

Por falar em chorar...




Esta semana, por motivos profissionais, tive que rever o filme "Túmulo dos Pirilampos" ( Hotaru no Haka ).


Custou-me imenso. Sabia que ia sofrer...


Foi novamente uma experiência única, dolorosa, intemporal.



Como regressar para perto de alguém de quem gostamos imenso, mas da qual já sabemos o destino? Sem podermos fazer nada?



Lembro-me da primeira vez que vi o filme. Foi por mera curiosidade, incentivado por uma crítica altamente positiva da revista Premiere. Dizia que era um filme lindíssimo, mas altamente depressivo. Sublinhavam a necessidade e cuidado por parte das pessoas, na escolha da altura ideal para o ver.






Aquando dos créditos finais, estava em choque. Tinha percorrido todo o caminho com as duas personagens principais, vivido intensamente as suas lutas, o seu sofrimento e perdas. Mas não estava preparado para o facto de que eles iriam continuar vivos na minha memória, em pequenas coisas do dia a dia.



E quando a música dos créditos finais passava, o turbilhão de emoções, de vida, de fragmentos que nos mostram o quanto humanos e sinceros podemos ser, surgiu imponente, tecendo uma libertação sob a forma de soluços, lágrimas, tudo o que poderá parecer lamechas, mas que nada tem disso...



É a prova mais fiel e límpida de que o cinema, quando atingindo um patamar elevado, consegue criar em nós a mais intensa e marcante experiência, enquanto seres pensantes, interagindo num mundo, entre culturas e tecidos sociais vário(a)s.



Este filme fala sobre o espírito humano, na sua completa inocência, bondade e irmandade. Mas também fala da cruel dicotomia entre espaços de fraternidade, de amor, e a eminência e realidade do sofrimento, da tristeza, da injustiça e intolerância. Aviva-nos a memória perante a coexistência dessa dicotomia, e da relação que a mesma cria com todos nós, a cada pedacinho de vida que concentramos, que criamos nas nossas dissertações existenciais.





E as duas crianças, os dois irmãos que tecem uma caminhada agridoce ( porque demonstra a natureza única do amor que nutrem um pelo outro, ao mesmo tempo que é extremamente violenta psicologicamente ), entraram eternamente no meu coração. Serão para sempre meus amigos.


Serão meus amigos perante aquilo que mantenho perto de mim, os valores que me regem. Perante tudo o que acredito, e no qual baseio a minha emotividade, sentimentos, vida.


Serão parte de mim, porque jamais teria coragem de me esquecer deles, mesmo que quisesse ( ainda que não o consiga ).


Mas atormentam-me. São a representação cruel, dissidente, sofrível, de uma sociedade e de um mundo que infelizmente nunca conseguirá ser justo, equilibrado e harmonioso para tod@s. Constituem essa tatuagem, essa imagem de uma sensibilidade, de um amor, de uma irmandade que muitas e outras vezes é agilmente devorada pelos espectros da guerra, da opressão, da mutilação de direitos humanos.



A doce e sensível inocência das duas crianças, e a humanização que sentimos dentro de nós aquando do desbravar psicológico e vivencial de suas jornadas, é uma experiência única, lindíssima, e simultaneamente, um carrossel agonizante de tristeza e sofrimento.





Sofri por eles, e com eles. Por dois desenhos animados ( é um filme de animação japonesa - Anime ). Dois desenhos animados que trarei sempre comigo, e os quais me irão eternamente relembrar o porquê de sermos humanos. Juntamente com essa dicotomia, a tal falada anteriormente, que tudo rege e comanda neste espaço partilhado por tod@s.


Só de falar do filme, faz sofrer um bocadinho. Porque incita-nos a recordar os espaços, os momentos, e as faces destes dois seres que alguém criou com as suas mãos pertinho do coração.


Para quem não viu, é um filme imprescindível. Uma obra prima, que deveria ser vista por tod@s pelo menos uma vez na vida. No entanto, é uma experiência muito dolorosa, e que poderá ser "traumática" ( para as pessoas mais sensíveis ).






Deixo, para finalizar, uma música do filme ( a música final ) Para quem já viu o filme, certamente que será novamente um momento de reflexão, e quiçá, de alguma tristeza.






quarta-feira, 9 de maio de 2007

não posso...


NAO É POSSIVEL....... O GRANDE PANDORA.COM FOI-SE.... VOU CHORAR TANTO....

As minhas noites, dias, tardes, o meu Verão.... Será possivel??? É um bocado de mim... :(

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Ainda vocês se queixam de vez em quando do vosso realizador!







O episódio passou-se na rodagem do filme "Os Pseudo-Detectives" ( I heart Huckabees ), de 2004, que tem como actores principais, Jude Law, Dustin Hoffman, Naomi Watts, entre outr@s.




O realizador do filme chama-se David O.Russell, e realizou também o filme Três Reis ( George Clooney ), entre outros.

Anseios ( Novo Update )

Continua a ser Work in Progress. Continua a crescer, fruto do trabalho incansável do Toninho e da sua procura pela sonoridade ideal, relacionada intimamente com o tecido argumentativo do filme.



Tem sido uma experiência gratificante, inesquecível. Certamente que a música melhorará. Que serão limadas algumas arestas, adicionados aspectos, fragrâncias, equilibradas intensidades...



Mas o melhor desta viagem será a de fazermos parte dela. Do início ao fim.



Comentem. O autor agradece.