Observava o ondular das cortinas pelo toque da brisa soturna sem se lembrar do sangue a bombar no coração e de repente sentiu-se cair no nada.
Abriu o peito e suspirou todas as memórias que a consumiam, todos os momentos que lhe prediam os movimentos, tudo o que a paralisava. Sentiu na epiderme o arrepiar de cada ferida.Sentiu-se pairar, sem pé, sem rumo, sem futuro.
E então abriu a garganta e berrou.
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